Category Archives: Jornada pelo deserto

Espiões na Terra Prometida

Se o Senhor se agradar de nós, ele nos fará entrar nessa terra, onde há leite e mel com fartura, e a dará a nós. – Números 14:8

Texto:  Números 13:30-31; 14:6-9

glass of waterMaterial: um copo com água até a metade

Resumo: O retorno dos espiões de Canaã mostra a fé de Josué e Calebe e explica por que os filhos de Israel vagaram quarenta anos pelo deserto. Deus nos deu a missão de espalhar as boas novas por toda a parte.

Olhem para este copo d’água. Ele está meio vazio? Ou meio cheio? Suponho que a resposta dependa do seu ponto de vista. Se você tende a ver o lado ruim da situação, você pode ser negativo e dizer que metade da água está faltando. Se você tende a ser positivo e a ver o lado bom da situação, você pode dizer que o copo está cheio até a metade e que caberia mais. Nossas opiniões costumam ser negativas ou positivas, dependendo de como vemos as circunstâncias.

Hoje quero contar a vocês a história de como Deus enviou espiões à Canaã e o que aconteceu com eles. Primeiro, Deus livrou os filhos de Israel da escravidão do Egito e em um milagre dividiu o Mar Vermelho para que eles pudessem escapar do exército egípcio. Então Deus deu a Moisés os Dez Mandamentos no Monte Sinai. Finalmente eles estavam prontos para entrar na terra prometida a Abraão, Isaque e Jacó: a terra de Canaã. Quando se aproximavam, Deus disse a Moisés para enviar doze espiões (um de cada tribo) até a terra para contarem o que encontraram. Eles exploraram Canaã por 40 dias. Viram uma terra repleta de leite e mel. Isso significa que tinha muita comida, água e um solo rico, que seria bom para o cultivo de plantas e criação de animais. Eles também viram muitas tribos diferentes de pessoas que viviam lá, incluindo alguns gigantes.

(Leia o texto.)

The Return of the Spies
The Return of the Spies from the Land of Promise (O Retorno dos Espiões da Terra Prometida) de Gustave Doré (1832-1883). Digitalização da imagem cortesia de The Doré Bible.

Dez espiões fizeram um relatório negativo e estavam com medo dos homens grandes daquela terra. Eles se sentiam como gafanhotos comparados com os gigantes (Números 13:32-33). Josué e Calebe estavam prontos para seguir as ordens de Deus para entrar em Canaã, acreditando que Deus os protegeria. Eles tinham muita fé e muita coragem. Todos os doze espiões viram as mesmas coisas, mas Josué e Calebe estavam cientes da presença de Deus ao lado deles. Eles confiavam que Deus os levaria à vitória contra seus inimigos.

Como a maioria das pessoas não estava disposta a seguir o plano de Deus, Ele se irritou e as puniu. Deus disse a Moisés que nenhum dos homens com mais de 20 anos (exceto Josué e Calebe*) entrariam na Terra Prometida. Deus os puniu fazendo com que eles só pudessem entrar em Canaã 40 anos depois. Ou seja, foram condenados a um ano vagando no deserto para cada dia que os espiões passaram explorando a Terra Prometida (Números 14:34). Após 40 anos, todos aqueles que desobedeceram haviam morrido e apenas seus filhos (que àquela altura estavam crescidos) puderam entrar em Canaã sob a liderança de Josué. Josué e Calebe foram recompensados porque foram inteiramente fiéis ao chamado do Senhor (Josué 14:8).

Embora não sejamos espiões, Deus nos recrutou para a missão de contar ao mundo as boas novas sobre Jesus Cristo (Mateus 28:19-20). Ao procurar pela Terra Prometida, podemos ver muitos inimigos da cruz de Cristo, mas não devemos ter medo. Jesus disse: Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo (João 16:33). Por sabermos que Deus está nos liderando, podemos ficar confiantes na hora de contar aos outros sobre Jesus.

*Isso significa que apenas os dois, dentre os 600.000 homens que estavam ali, sobreviveram para entrar em Canaã!

©2001 por Jim Kerlin. Todos os direitos reservados.

Essa Não! Cobras!

Texto: Números 21:5-9; João 3:14-15

Material: imagem de uma cobra

Resumo: Deus pune o pecado. Na jornada pelo deserto, para os israelitas que se voltam para o Senhor com fé e olham para a serpente de bronze, Ele fornece uma cura para mordidas de cobras. Jesus é a única cura para os nossos pecados.

Um dia minha esposa estava plantando flores no jardim quando começou a gritar. “Essa Não! Uma cobra!” Rapidamente eu peguei uma enxada e me livrei dela. Alguns fazendeiros não têm problemas com cobras de grama porque elas comem ratos e outros roedores. Mas algumas cobras são tão perigosas que podem matar com uma mordida. Eu odeio cobras! Simplesmente acho que elas são criaturas ruins! Hoje quero contar a vocês uma história da Bíblia que fala sobre cobras.

(Leia Números 21:5-9)

Os filhos de Israel estavam vagando pelo deserto. Eles estavam cansados, com sede, com fome e insatisfeitos. Eles estavam culpando Deus por seus problemas. Queriam mais do que somente o maná que Deus dava a eles todos os dias. Eles queriam voltar à vida antiga que tinham no Egito, onde eram escravos. Isso era um pecado e Deus os puniu fazendo com que muitas cobras venenosas aparecessem entre eles. Vocês podem imaginar as pessoas começando a gritar “Essa Não! Cobras!” e tentando fugir delas? Muitas pessoas morreram por causa de picadas de cobras. Então elas perceberam que tinham feito algo de errado e tentaram parar de pecar daquela forma (se arrependendo). Eles pediram para que Moisés rezasse a Deus para fazer as cobras sumirem. Mas em vez disso, Deus deu a eles uma escolha.

The Bronze Serpent
The Brazen Serpent (A Serpente de Latão) de Gustave Doré (1832-1883). Digitalização da imagem cortesia de The Doré Bible.

 

Deus disse para Moisés fazer uma cobra de bronze e colocá-la em um poste. Se uma pessoa fosse mordida, ela poderia continuar a olhar para as cobras no chão e morrer ou poderia erguer a cabeça e olhar para o poste, em fé, e viver. Deus estava oferecendo um remédio ou uma cura para os pecados venenosos da vida. Deus sempre tratou seus filhos da mesma forma desde o princípio dos tempos. No Jardim do Éden havia a escolha de obedecer (não comendo o fruto proibido) e viver, ou pecar (comendo o fruto proibido) e morrer. Jesus explicou a Nicodemos o que significava essa história sobre as cobras.

(Leia João 3:14-15) Jesus disse que Deus iria levantá-lo na cruz como sacrifício pelos pecados de todos. Aqueles que olham para a cruz e veem Jesus no lugar dos seus pecados viverão para sempre. Jesus é a única cura para os pecados de nossas vidas. Quando os israelitas que foram mordidos olharam para a cobra de bronze, não estavam apenas admitindo seus pecados, mas estavam também olhando com fé para o Salvador. Eles não foram salvos apenas pelo que viram, mas também por sua fé em Deus. Deus sempre nos ofereceu alguma maneira de sermos salvos. Devemos agradecer por Ele ter enviado Jesus para ser levantado na cruz por nós.

* Infelizmente, este poste de bronze mais tarde se tornou um ídolo e precisou ser destruído. 2 Reis 18:4

©2000 por Jim Kerlin. Todos os direitos reservados.

Arca da Aliança

Texto: Hebreus 9:2-5

Material: Uma imagem da menorá abaixo.

Resumo: Deus usava objetos que eram símbolos das coisas que estavam por vir na Arca da Aliança.

Hoje aprenderemos sobre como os israelitas louvavam a Deus quando estavam no deserto. Deus disse para Moisés construir um tabernáculo. Isso era uma tenda portátil que poderia ser guardada e carregada conforme Deus os conduzisse pelo deserto. Essa tenda era onde os sacerdotes iam para oferecer sacrifícios no altar. Era um lugar no qual Deus se encontrava com Moisés e Arão e mostrava a eles todas as leis que as pessoas deveriam seguir. Dentro da tenda havia um segundo véu, ou cortina, que velava o lugar mais sagrado de todos. Deus pediu que Moisés colocasse certos objetos nesse lugar especial.

Vocês conseguem adivinhar o que tinha lá? Vamos ler a Bíblia para descobrir. (Leia o texto).
menorah
Na parte da frente (o santuário) estavam a mesa com os pães da Presença e um candeeiro especial com sete braços alimentado por azeite chamado “menorá”. Deus usava objetos que nos contavam sobre Ele nos primeiros momentos de louvor realizados pelo Seu povo. Os pães da Presença eram uma oferenda especial que estava sempre presente [Êxodo 25:30]. Eles nos lembram de Jesus porque Ele disse em João 6:35 Então Jesus declarou: Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede. O candeeiro tinha sete luzes, representando os sete espíritos de Deus. Isso também nos lembra de Jesus, porque Ele disse em João 8:12 Falando novamente ao povo, Jesus disse: Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida.

Ark of the Covenant
Imagem da Arca da Aliança. (Graphic of Ark of Covenant ©1996 Karl Kofoed, Kofoed Design, usado com permissão).

Na parte da tenda que ficava atrás do véu, o Lugar Santíssimo, havia um altar de incenso que queimava continuamente, exalando um aroma doce por todo aquele local. A Bíblia diz que nossas orações são como um incenso de aroma doce que se eleva perante o Senhor. Em Salmos 141:2, lê-se Seja a minha oração como incenso diante de Ti [ver também Apocalipse 8:3-5]. A maior atração nesse segundo ambiente era a Arca da Aliança, porque era nela que Deus enviava Sua presença para conversar com Moisés. O que era a arca? Essa palavra significa baú. Era uma caixa de madeira coberta de ouro puro. Dentro dessa caixa, Moisés foi ordenado a colocar as Tábuas da Lei, as próprias tábuas de pedra nas quais os Dez Mandamentos foram escritos. Com o passar do tempo, outros itens foram colocados na arca, incluindo o vaso contendo o maná e a vara de Arão que floresceu.

Mais uma vez, Deus estava revelando mais e mais sobre Sua natureza e sobre o quanto Ele nos ama com cada item usado nas cerimônias de louvor. A lei significava que deveríamos ser obedientes a Deus. Jesus veio para cumprir a Lei, não para destruí-la. O maná lembrava as pessoas de que deveriam depender de Deus diariamente em suas vidas. Era um lembrete constante de que Deus fornecia de tudo para nós. A vara que floresceu mostrava que Deus escolhe quem Ele deseja para servi-Lo. Arão foi escolhido para ser um sacerdote diante de Deus. Deus ama cada um de nós e abençoa alguns para se tornarem padres ou sacerdotes. A vara era um símbolo de autoridade, e toda a autoridade está presente em Deus. Por fim, acima da arca ficava o assento de misericórdia. Os querubins ou anjos em cada extremidade ficavam de frente um para o outro e cobriam a arca com suas asas. Quão apropriado é ser chamado de assento de misericórdia, porque era aqui que Deus se encontrava com o Seu povo e perdoava seus pecados.

Pois Cristo não entrou em santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; ele entrou nos céus para agora se apresentar diante de Deus em nosso favor. (Hebreus 9:24). Assim como aquelas imagens tridimensionais que você olha até ver a imagem que está no fundo, quanto mais vocês estudarem o Velho Testamento, mais verão Jesus. Então vocês podem ver que em todos os objetos do santuário que Deus ordenou que Moisés fizesse, Ele estava criando uma imagem das coisas que estavam por vir. Ele estava nos mostrando a imagem de Jesus antes mesmo Dele vir à Terra. Na semana que vem aprenderemos mais sobre isso quando falarmos sobre o véu do templo e o motivo para ele ter servido como uma separação entre Deus e o homem.

©1997 por Jim Kerlin. Todos os direitos reservados.

Tradução do texto da imagem acima:
A Arca da Aliança
Este desenho é estritamente baseado na tradução literal das descrições do Velho Testamento.

A Fuga Pelo Mar Vermelho

Texto: Êxodo 14

Material: um canudo e um pratinho com água

Resumo: Deus está conosco quando estamos diante do perigo. Deus dividiu as águas do Mar Vermelho para que pudessem escapar do exército egípcio para Israel.

Apresentação Alternativa: Use balões compridos e finos:  10 azuis, 2 vermelhos e 2 verdes. Faça dois elmos egípcios com os balões verdes. Peça para que as crianças interpretem os papéis. Algumas crianças devem fazer papel do mar (segurando os balões azuis), uma deve ser o Anjo do Senhor (segurando dois balões vermelhos, como se fosse um pilar de fogo) e duas crianças para serem cavaleiros. Corte o formato de duas rodas de carruagem em papel canson colorido. Faça com que um narrador leia a história. Peça para um adulto fazer o papel de Moisés. Quando o vento soprar e o mar se abrir, peça para as crianças levantarem os balões azuis e os balançarem, criando uma parede de cada lado. Instrua Moisés a conduzir as crianças pelo caminho aberto no mar. Quando os dois soldados vierem atrás deles, faça com que eles derrubem as rodas das carruagens, e então, quando Moisés estender sua mão, o mar deve cobrir os egípcios.

Deus ainda realiza milagres. Vocês já estiveram em perigo? Um dia meu vizinho Len estava tentando fazer seu cortador de grama funcionar usando a bateria do jipe dele. Ele pensou que o freio de mão estava puxado, mas de alguma forma o jipe começou a andar para trás em direção à entrada da garagem. Ele correu atrás do carro e abriu a porta.  Quando tentou entrar no veículo que estava em movimento, ele escorregou e caiu debaixo do jipe. Ele viu o pneu dianteiro vindo diretamente na direção da cabeça dele e pensou que ia morrer. De repente, ele sentiu alguém tirando ele debaixo do jipe. O jipe continuou a andar em direção ao jardim vizinho até bater em uma árvore e parar. Quando Len se sentou, não tinha ninguém por perto. Ele agradeceu a Deus por fazer com que um anjo o puxasse para um lugar seguro. Hoje quero contar a vocês sobre outro milagre, sobre como Deus criou uma rota de fuga para os filhos de Israel quando eles estavam diante do perigo.

Ao conduzir os filhos de Israel para fora do Egito, Deus disse para Moisés acampar perto do Mar Vermelho. Deus sabia que o faraó os perseguiria se pensasse que eles estavam presos entre o deserto e o mar. Quando os filhos de Israel viram o exército vindo com carruagens e soldados, eles entraram em pânico e pediram a ajuda de Deus.

(Leia Êxodo 14:13-14). Jesus nos convoca a fazer coisas impossíveis através da fé. Deus disse para Moisés: “Diga aos israelitas que sigam avante” (versículo 15), mas isso significava entrar no mar! Mas lembrem-se, Jesus disse: para Deus todas as coisas são possíveis (Mateus 19:26). Deus forneceu aos filhos de Israel a Luz dos Israelitas. Deus deu a eles uma coluna de nuvem durante o dia e uma coluna de fogo durante a noite. Então o anjo de Deus parou de guiá-los e ficou atrás deles. A coluna era uma nuvem de escuridão do lado virado para o exército egípcio, escondendo assim os israelitas de seus inimigos, mas do outro lado ela brilhava para oferecer luz aos filhos de Israel.

(Leia Êxodo 14:21-22). Nossa!  Vocês podem imaginar o que Deus fez? Olhem isto [Use o canudinho para soprar sobre o pratinho com água, demonstrando como o vento soprava sobre o mar para dividir as águas]. O vento soprou tão forte que as águas do mar se dividiram. Havia uma parede de água de cada lado, enquanto os filhos de Israel corriam para cruzar o mar pisando em terra seca. Como o exército do faraó continuou atrás deles, Deus fez com que as rodas das carruagens caíssem para que não pudessem dirigi-las! Então quando os filhos de Israel estavam seguros do outro lado, mais uma vez Moisés estendeu sua mão e as águas se fecharam, afogando o exército. Ao separar milagrosamente o Mar Vermelho, Deus forneceu aos filhos de Israel um meio de escapar do exército do faraó.

Deus levou apenas um dia para tirar Israel do Egito, mas Ele passaria 40 anos para tirar o Egito de Israel. Eles continuaram reclamando e não confiavam em Deus para guiá-los, então eles vagaram pelo deserto. Às vezes podemos estar diante de grandes perigos. É difícil ficarmos firmes e não entrarmos em pânico, mas Jesus quer que confiemos e dependamos Dele. Deus está sempre conosco para nos proteger. Ele pode nos fornecer um meio de escapar mesmo que nossos problemas pareçam não ter solução. Não precisamos temer porque Jesus nos tornará vitoriosos na vida, só precisamos confiar Nele.

©1999 por Jim Kerlin. Todos os direitos reservados.

O Véu do Templo

Faça um véu de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho, e mande bordar nele querubins… O véu separará o Lugar Santo do Lugar Santíssimo. – Êxodo 26:31,33

Texto: Marcos 15:38

Material: uma pequena cortina

Resumo: Deus usou o véu do templo como uma barreira para acessar o Lugar Santíssimo. Essa separação deixou de existir quando Jesus se tornou o mediador entre Deus e o homem.

The tabernacle
Imagem de Tabernáculo à noite. (Graphic of Tabernacle at night ©1996 Karl Kofoed, Kofoed Design, usado com permissão.)

Hoje quero contar para vocês sobre a cortina, ou véu, que foi colocado para separar o santuário do Lugar Santíssimo no tabernáculo. Na verdade era um véu que servia para separar Deus dos homens. Essa parte do tabernáculo só era usada pelo alto sacerdote uma vez ao ano, para pedir perdão ou fazer uma oferenda de pecados por toda a nação de Israel.

Tem outra coisa que eu gostaria de explicar. É sobre rasgar mantos. Se um rei ficasse muito bravo com alguma coisa, para mostrar seu desprazer, ele rasgava seu manto de cima a baixo. Ele começava pela gola e rasgava o manto até expor suas roupas de baixo, e isso era algo vergonhoso.  Significava que ele estava muito bravo com o que quer que tivesse acontecido.

Quando Jesus foi crucificado por nossos pecados na cruz, aconteceram algumas coisas inacreditáveis. Em primeiro lugar, houve uma escuridão sobrenatural que cobriu a terra por três horas enquanto Jesus estava na cruz. Jesus abriu mão de seu espírito voluntariamente; ele não foi tomado pela crucificação.  Um grande terremoto sacudiu a terra quando ele morreu.  Em Mateus 27:51 a Bíblia diz: Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. Imaginem só! Era Deus Pai que estava descontente com a morte de Jesus. Ele mostrou sua indignação rasgando o véu do templo de cima a baixo. O véu que separava Deus do homem foi removido pelo sacrifício que Jesus fez pelos nossos pecados. Agora era Jesus, e não um alto sacerdote, o mediador entre Deus e o homem. Todos os que buscam perdão devem pedir a Jesus. Ele é o Escolhido, aquele que pagou o preço por toda a humanidade.

O autor de Hebreus escreveu de forma eloquente em Hebreus 10:19-22:

“Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Lugar Santíssimo pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo. Temos, pois, um grande sacerdote sobre a casa de Deus. Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada, e tendo os nossos corpos lavados com água pura.”

©1997 por Jim Kerlin. Todos os direitos reservados.

A Luz dos Israelitas

Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz. – Platão

Texto: Êxodo 40:38

flashlightMaterial: Uma luminária infantil

Resumo: Deus providenciou para os filhos de Israel uma luz na escuridão do deserto e sempre está nos protegendo.   De dia a nuvem do Senhor ficava sobre o tabernáculo, e de noite havia fogo na nuvem, à vista de toda a nação de Israel, em todas as suas viagens.

Vejam o que eu trouxe. Sabem o que é isso? [uma luminária infantil] Quando eu era pequeno eu não tinha uma luminária. Na hora de ir dormir, quando as luzes se apagavam, às vezes eu tinha medo do escuro. Vocês ficam com medo do escuro às vezes? Não é bom quando os seus pais deixam uma luminária para que vocês não fiquem com medo?

Quando os filhos de Israel estavam vagando pelo deserto, eu aposto que ficava muito escuro à noite. Não tinha nenhum tipo de luz, como temos nas ruas hoje, somente a luz da lua nas noites em que o céu estava limpo. O deserto era repleto de animais selvagens e cobras. Seria um lugar muito assustador de se ficar no escuro. Deus sabia que seu povo ficaria com medo se não soubesse que Ele estava ali para protegê-lo. Então quando Moisés e os líderes haviam feito tudo o que Deus havia pedido para louvá-Lo, Deus os abençoou ficando ao lado deles de forma visível. A glória Dele se manifestou com a Arca da Aliança. Durante os dias quentes, ela brilhava formando uma pilastra de nuvens para que eles tivessem sombra a fim de poupá-los do calor do sol. Durante as noites ela brilhava como uma pilastra de fogo para ser uma luz, como a de uma lanterna ou de uma luminária, para os filhos de Israel. Certamente isso fazia com que se sentissem seguros, porque podiam ver que Deus estava com eles.

Jesus faz o mesmo por nós. Sempre nos acompanha para nos proteger. Ele sempre protege vocês e outras crianças. Não quer que fiquemos assustados e com medo. Jesus quer que O amemos e confiemos Nele todos os dias. Quando ligarem suas luminárias hoje, lembrem-se de que Deus deu a Seus filhos que estavam no deserto uma luz como a daquela luminária, e que Ele sempre está ao nosso lado para nos proteger.

©1997 por Jim Kerlin. Todos os direitos reservados.

Tabernáculos

Sabemos que, se for destruída a temporária habitação terrena em que vivemos, temos da parte de Deus um edifício, uma casa eterna nos céus, não construída por mãos humanas. – 2 Coríntios 5:1

Texto: Levítico 23:42-43; Deuteronômio 16:15

Material: ramos de palmeira, murta e salgueiro e uma etrog (cidra amarela).

Material Alternativo: Faça a miniatura de uma cabana. Corte uma caixa de sapato na metade, substitua o topo por pequenos ramos. Decore o interior como uma casa de bonecas, utilizando bonecos e mobília em miniatura. Eles podem ser feitos à mão ou podem ser partes emprestadas de outros brinquedos. O lado cortado da caixa deve ser a abertura (três lados com um teto de palha).

Resumo: A festa dos tabernáculos foi a primeira celebração do Dia de Ação de Graças. Podemos agradecer por ter uma morada no céu.

Quando vocês pensam no Dia de Ação de Graças, o que vocês imaginam? [Escute as respostas.) Geralmente eu penso em me reunir com a família e amigos, em compartilhar uma bela refeição e em agradecer a Deus por suprir minhas necessidades. Na igreja comemoramos com a cerimônia da Festa da Colheita, na qual fazemos ofertas voluntárias e temos uma refeição com um clima fraternal. Essa cerimônia sempre acontece depois do fim da colheita. Essas tradições vêm de uma celebração que Deus ordenou que os israelitas observassem, chamada festa dos tabernáculos (ou das cabanas), também conhecida como festa das colheitas.

A festa dos tabernáculos realmente foi a primeira celebração do Dia de Ação de Graças. Deus queria que os israelitas se lembrassem de como Ele os protegeu no deserto por quarenta anos, desde que saíram do Egito até quando foi permitido que eles entrassem em Canaã. Durante esse tempo eles viveram em pequenas cabanas ou tendas feitas de ramos de árvores. [Mostre os três ramos de árvores.) Esses lugares onde eles ficavam temporariamente eram chamados de tabernáculos. Podemos pensar neles como proteção para os desabrigados. Ele queria que eles fossem gratos por terem recebido tempo para descansar, proteção contra o calor e as tempestades e, eventualmente, os grandes frutos e produtos da Terra Prometida de Canaã. [Mostre a cidra.)

(Leia Levítico 23:42-43.) Deus disse para eles coletarem ramos, construírem tendas e morarem nelas por sete dias durante essa festa. Eles construiriam as tendas nas ruas e nos telhados. Eu sei o que vocês devem estar pensando. Como é possível ser feliz vivendo em um abrigo desses? O propósito disso não era lembrá-los das dificuldades e perigos da peregrinação pelo deserto. Aquele era um tempo de festa, tempo de se reunirem nas ruas, renovar velhas amizades, fazer novos amigos e celebrar com toda a comunidade, mesmo com os desconhecidos que estavam só de passagem. As tendas não tinham uma porta de entrada; elas eram abertas, então eles podiam visitar uns aos outros a qualquer momento. Deus disse para eles se alegrarem, pois o Senhor, o seu Deus, os abençoará em toda a sua colheita e em todo o trabalho de suas mãos.(Deuteronômio 16:15)

lulavOs israelitas estavam tão felizes que eles cantaram canções e balançaram os ramos. Deem graças ao Senhor, porque ele é bom; o seu amor dura para sempre. (Salmo 118:29) Eles seguraram os quatro itens juntos (chamado lulav; esse é o nome da palmeira), colocando as cidras na mão esquerda e os ramos na mão direita. Eles balançavam a lulav três vezes em uma direção, para fora, e depois voltando em direção ao coração. Os ramos sussurravam quando eram balançados. Eles balançavam os ramos em todas as seis direções, deste jeito [levante-se olhando para o leste, demonstre como eles balançavam os ramos]: para o sul (direita), depois para o norte (esquerda), leste (frente), cima, baixo e oeste (por cima do ombro, para trás). Ao balançar os ramos em todas as direções, eles se lembravam de que Deus estava em toda parte, o tempo todo, e de que nós O louvamos com todo o nosso ser.*

A verdadeira felicidade vem da compreensão de que Deus está conosco, mesmo quando estamos passando temporariamente por fases difíceis. Nosso tempo na Terra é curto, menos do que cem anos para a maioria de nós. Nossos corpos são apenas cabanas temporárias neste mundo, como os tabernáculos. Mas nós podemos convidar Deus a vir morar em nossas cabanas também. Uma pequena casa no Reino de Deus vale mais do que a mansão de um milionário na Terra. Quando vocês aceitam Jesus como Salvador, ele começa a montar um lugar para você morar no céu! Aquele lugar é um edifício, uma casa eterna nos céus, não construída por mãos humanas. (2 Coríntios 5:1) Quando vocês criam um lugar para Ele em seus corações, ele cria um lugar para vocês no céu!

Oremos. Querido Senhor Jesus, obrigado por todas as bênçãos da vida. Fico muito feliz que você me ame. Amém.

*Os quatro itens lembraram-nos de partes de uma pessoa. A palmeira parecia uma espinha; a folha de murta, um olho; a folha de salgueiro, uma boca; o etrog, um coração. Então eles louvaram a Deus com todo o seu ser.

©2002 por Jim Kerlin. Todos os direitos reservados.

Bode expiatório

Como o Oriente está longe do Ocidente, assim ele afasta para longe de nós as nossas transgressões. – Salmo 103:12

Text: Levítico 16:8; Levítico 16:21-22; Isaías 53:6

Material: a imagem de um bode expiatório.

Resumo: O bode expiatório é explicado como uma imagem de Jesus removendo nossos pecados.

Eu quero contar uma história para explicar o que o termo “bode expiatório” significa.
Um dia todas as crianças do jardim de infância estavam agrupadas ao redor de uma bacia de biscoitos, tentando pegar um biscoito. Alguém derrubou a bacia. As crianças correram para se afastar quando ela caiu no chão e quebrou. A professora ouviu o barulho alto e quando foi até ali encontrou os pedaços de biscoito espalhados e o vidro quebrado no chão. “Quem foi o responsável por isso?” ela perguntou. Ninguém disse nada. Todos se sentiram culpados já que todos estavam perto da bacia quando ela caiu. Mas ninguém sabia quem culpar. “Au au!” latiu Spot, o mascote da escola. “Ah, então você sabe quem foi o responsável?” a professora perguntou ao cachorro. “Bem, já que ninguém quer levar a culpa acho que você vai ter que ser o bode expiatório e vai levar a culpa no lugar de todos eles”, ela explicou. “Agora você vai ser levado para o jardim e não vai poder voltar para a sala!”

The Scapegoat by William Holman Hunt, 1854, provided courtesy of CGFA.
The Scapegoat (O Bode Expiatório) por William Holman Hunt, 1854, cortesia da CGFA.

Então com essa história aprendemos que um bode expiatório é alguém que leva a culpa pelos outros. Enquanto os filhos de Israel estavam vagando pelo deserto, Deus disse que eles deveriam ter um dia especial a cada ano chamado Dia da Expiação (Yom Kipur). Naquele dia, o sacerdote faria um sacrifício especial pelo pecado de todas as pessoas. Como parte do sacrifício, ele pegaria dois bodes, um que seria morto para o Senhor, e um que seria mantido vivo para o bode expiatório.*

(Leia Levítico 16:8; Levítico 16:21-22.)

O sacerdote colocaria as duas mãos no bode expiatório e diria uma prece. Essa prece era uma confissão dos pecados, por tudo o que as pessoas fizeram de errado no ano anterior. Quando ele fazia aquela prece, ele estava pedindo que Deus colocasse toda a culpa dos pecados deles no bode. Então levavam o bode até o deserto e ele era deixado ali, sem que pudesse voltar para o campo dos israelitas. Esse era o jeito de Deus dizer que ele nunca mais os consideraria responsáveis por aquelas coisas erradas que eles tinham feito. Eles podiam ver que seus pecados, agora transmitidos para o bode, estavam sendo removidos deles.

Vejam a distância entre as minhas mãos. [Abra os seus braços e deixe-os esticados.) Eu quero que vocês imaginem que meus braços pudessem se esticar para fora das janelas e ir tão longe que vocês não poderiam mais ver minhas mãos. A Bíblia diz que Deus removeu nossos pecados numa distância tão grande quanto o Oriente está longe do Ocidente. Essa é uma distância muito, muito grande. Jesus levou embora todos os nossos pecados (ou a maldade em nós) quando ele morreu na cruz por nós. A Bíblia diz em Isaías 53:6, Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós. Jesus levou a culpa por todos nós. Ele leva embora os pecados de todos que o buscam através da Fé e que acreditam nele como Salvador.

Oremos: Querido Senhor Jesus, me desculpe por fazer coisas ruins às vezes. Obrigado por levar meus pecados embora. Ajude-me a ser seu filho. Amém.

* Para Azazel, que significa bode que parte. O bode oferecido como uma oferta ao pecado é uma imagem do Cristo ainda por vir. Ele foi sacrificado como uma oferta ao pecado e então queimado fora do acampamento; Jesus foi crucificado pelos pecados do mundo fora dos portões de Jerusalém. De forma parecida, o bode expiatório é uma imagem de Jesus removendo nossos pecados.

©2001 por Jim Kerlin. Todos os direitos reservados.

A Jornada da Fé

Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde receberia como herança, embora não soubesse para onde estava indo. – Hebreus 11:8

Texto: Gênesis 12:1-4, 7, 15:6, 17:5; Gálatas 3:14; João 8:56

Material: Um cartaz de “Família Vende Tudo” ou um pôster da obra Noite Estrelada de Vincent van Gogh

Resumo: A história da jornada de fé de Abraão. A benção que ele nos deu se concretizou em Jesus Cristo.

Este cartaz diz “Família Vende Tudo”. Se vocês fossem se mudar talvez vendessem alguns de seus pertences para reduzir a quantidade de coisas que precisariam encaixotar para a viagem. É necessário se esforçar muito para se mudar para muito longe. Quantos de vocês estariam dispostos a empacotar todas as suas coisas e se mudar se não soubessem nem para onde estavam indo? [Espere para ver quantos levantam a mão.) Isso foi exatamente o que Abrão fez quando Deus prometeu abençoá-lo. Hoje eu quero contar a vocês sobre como Abrão partiu em uma jornada e ficou conhecido como Abraão, o pai de muitas nações. (Gênesis 17:5)

(Leia Gênesis 12:1-4)

Quando Abrão tinha 75 anos, Deus o chamou. Era hora de se mudar (novamente)*. Abrão obedeceu a Deus e viajou para Canaã. Quando ele chegou em Siquém o Senhor apareceu para Abrão e disse: À sua descendência darei esta terra. (Gênesis 12:7) Ficou claro para Abrão que Deus planejava que ele tivesse um filho e que ele recebesse aquela região como recompensa. A princípio Abrão demonstrou ter muita fé ao sair de casa sem saber aonde Deus o levaria, mas ele não era uma pessoa perfeita. Às vezes ele fazia as coisas por conta própria em vez de confiar em Deus.

Assim que ele chegou houve um surto de fome em Canaã. A fome é quando você quer comida, mas não tem nada para comer. Abrão continuou sua jornada para o sul do Egito para que não morresse de fome. Ele teve medo que os egípcios o matariam para pegar sua esposa, já que ela era muito bonita. Então ele pediu que sua mulher dissesse ser irmã dele, mas isso a colocava em perigo. Usá-la dessa maneira para se proteger foi um ato covarde. Ainda assim, Deus foi fiel a Abrão e manteve sua promessa.

Abrão retornou a Canaã depois que a fome havia acabado. Com o passar do tempo ele ainda não havia tido um filho porque Sarai não podia engravidar. Abrão decidiu criar seu próprio futuro em vez de esperar pela promessa de Deus. Sarai convenceu Abrão a tomar a serva egípcia Agar como sua segunda esposa, e ela deu a luz a Ismael. Deus continuou a ajudar Abrão a ter mais fé no decorrer dos anos. Um dia Deus lembrou Abrão de que Ele manteria Sua promessa e Abrão finalmente acreditou. Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi creditado como justiça. (Gênesis 15:6)

Antes que um filho nascesse milagrosamente para Sarai, Deus mudou o nome dela para Sara (que significa “princesa”) e mudou o nome de Abrão para Abraão (que significa “pai de muitas pessoas”). Podía-se ver que Deus tinha grandes planos para Abraão. Mesmo que Abraão tivesse rido de Deus quando Ele lhe prometeu um filho de Sara, Deus se manteve fiel. Quando Sara tinha 90 anos e Abraão 100, o filho deles, Isaque (que significa “riso”), nasceu.

Alguns anos depois Deus testou a fé de Abraão. Ele disse a Abraão para oferecer Isaque como sacrifício. Abraão amava seu filho do fundo do coração, mas neste ponto de sua jornada com Deus, Abraão estava disposto a obedecer a Deus e confiar seu future nas mãos Dele, acreditando na promessa de Deus. Deus poupou Isaque porque Abraão mostrou que ele amava a Deus mais do que amava seu querido filho. A jornada de fé de Abraão agora estava completa.

Esta história nos ensina que Deus está disposto a trabalhar com pessoas que não são perfeitas (pecadores) que o procuram com fé. Deus sempre é fiel para manter Suas promessas. Nós devemos aprender a sermos pacientes e esperarmos por Deus. Passaram-se quase 800 anos antes que os descendentes de Abraão possuíssem a Terra Prometida e passaram-se muitos anos mais antes que aquela terra se tornasse a grande nação de Israel. Mas a maior benção que temos de Abraão é que eventualmente um de seus descendentes foi Jesus Cristo, que veio e ofereceu a salvação para todas as pessoas (ver Gálatas 3:14). Assim como aconteceu com Abraão, nossa jornada de fé nos leva a Jesus, que disse Abraão, pai de vocês, regojizou-se porque veria o meu dia; ele o viu e alegrou-se. (João 8:56)

*O pai de Abrão,Terá, saiu de Ur, na Mesopotâmia (atualmente o Iraque), e se dirigiu à Canaã com a família toda quando Abrão tinha 70 anos. Ele seguiu a margem do Rio Eufrates, mas parou na metade do caminho, próximo ao deserto árabe de Harã. Terá morreu ali aos 205 anos de idade.

Introdução Alternativa: [Mostre o pôster das estrelas.) Quantas estrelas existem nessa imagem? Estrelas demais para contar. Hoje eu quero falar sobre um homem que Deus prometeu que teria mais descendentes (os filhos dele, os filhos dos filhos dele e assim por diante) do que existem estrelas no céu. Deus disse isso a Abrão antes que ele tivesse qualquer filho. Vamos aprender sobre a jornada de fé de Abrão, confiando em Deus e no que ele dizia.

©2001 por Jim Kerlin. Todos os direitos reservados.

Dez Mandamentos

Texto: Êxodo 20:1-17; 1 João 3:23

Resumo: Devemos obedecer aos mandamentos de Deus por amor a Ele e a nossos semelhantes.

Quantos de vocês sabem o que é uma lei? É uma regra. Vocês têm regras em casa? Eu tenho regras na minha casa, como por exemplo “sempre diga uma prece antes de começar a comer” e “não cuspa a comida mesmo que você não goste dela”. Também temos outras regras, como “Não bata na sua irmã” e “Olhe para os dois lados antes de atravessar a rua”. A maioria das regras são para nos proteger de perigos; outras são para nos ajudar a ter bons modos. Regras estão ligadas ao nosso comportamento. Hoje quero falar sobre as regras de Deus.

Depois de três meses no deserto, os filhos de Israel chegaram ao Monte Sinai. Foi até lá que Deus disse que Moisés deveria ir para receber a regras pelas quais eles deveriam viver. Nós chamamos essas regras de Dez Mandamentos. As regras eram para o nosso próprio bem. Elas nos ensinam como devemos nos comportar com relação a Deus e ao próximo. Deus escreveu esses mandamentos em tábuas de pedra.

Os primeiros quatro mandamentos nos dizem como devemos nos comportar com relação a Deus. A primeira regra nos diz que existe apenas um Deus e que devemos apenas servir a Ele. A segunda regra diz que não devemos criar ídolos, que são imagens de outros deuses. Ele não quer que tornemos nada ou ninguém mais importante em nossas vidas do que Ele. A terceira regra diz que não devemos usar o nome de Deus como um insulto. A quarta regra diz que devemos manter o sétimo dia sagrado. Deus criou o mundo em seis dias e no sétimo dia ele descansou. Ele quer que usemos um dia da semana para descansarmos e agradecermos a Deus.

As próximas seis regras nos dizem como devemos nos comportar com relação ao próximo. A quinta regra diz que devemos honrar nossos pais. Isso significa que devemos obedecer a nossos pais. A sexta regra diz que não devemos matar. A sétima regra diz que casais unidos pelo casamento devem ser fiéis um ao outro. A oitava regra diz para não roubarmos. A nona regra diz para não contarmos mentiras sobre os outros. A décima regra diz para não querer algo que pertença a outra pessoa.

Deus nos deu essas regras para seguirmos porque Ele nos ama e quer o melhor para nós. Seus pais colocam regras na sua casa porque eles amam vocês e querem o melhor para vocês. Os filhos de Israel acharam difícil seguir as regras a princípio, mas depois de um tempo eles perceberam que as coisas funcionavam melhor quando eles obedeciam às regras. Depois de muitos anos (e de muito mais regras) Jesus veio explicar as regras. Ele disse que nós devemos amar a Deus acima de tudo, com todo o nosso ser, e devemos amar o próximo assim como amamos a nós mesmos.

E este é o seu mandamento: Que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e que nos amemos uns aos outros, como ele nos ordenou. (1 João 3:23) Se vamos amar a Deus, devemos amar Jesus, Seu Filho. Quando amarmos Jesus, poderemos amar uns aos outros. É isso que Deus quer que façamos.

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